Pense nisso...

“Ensinar é dar condições ao aluno para que ele se aproprie do conhecimento historicamente construído e se insira nessa construção como produtor de conhecimento. Ensinar é ensinar a ler para que o aluno se torne capaz dessa apropriação, pois o conhecimento acumulado está escrito em livros, revistas, jornais, relatórios, arquivos. Ensinar é ensinar a escrever porque a reflexão sobre a produção de conhecimento se expressa por escrito.”

GUEDES, PAULO COIMBRA,; SOUZA, JANE MARI de. Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português. In: Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 9 ed. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS, 2011.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Histórias de leitura

Mãe

Minha Mãe, minha inspiração, assim vai começar o meu relato, a paixão por livros nasce juntamente com o amor que minha mãe tinha por eles, a biblioteca que tenho em casa foi com certeza a maior herança que ela me deu, não tem como não olhar para eles e lembrar-se dela... Na adolescência tinha alguns traumas, e quando ia à casa da minha mãe olhava a estante de livro e questionava, por que ela colecionava aquilo? Até que entediada peguei um livro primeiro passo, “o que é bolsa de valores” e adorei entender como tudo funcionava, a partir de então não parei mais de ler, lia tudo, emocionava, brigava, questionava, até que um belo dia minha mãe deu seus livros e disse que era sua maior herança, sua coleção tem Alfredo Bossi, Antônio Candido, a coleção completa dos primeiros passos, teoria literária e por ai vai. Ao ingressar na universidade fiquei encantada com a literatura e também acabei sendo uma colecionadora de livros e montei um cantinho em casa, tenho poucos livros acredito que por volta de 1.300, mas aos poucos vai ao longe... A grande e sábia Theresa dizia que o livro é o surdo que ouve o cego que vê. O amor pela leitura e os livros herdados foi à mola precursora para que eu conseguisse o meu diploma acadêmico, cursar a pós e ficar como aluna especial da USP, sei que aprendi e colhi frutos, pois a cada aprovação em concursos públicos ela vibrava e dizia que tinha orgulho de mim, infelizmente perdi a Flor do meu jardim no início desse ano e confesso que estou terminando minha história com lágrimas nos olhos e saudade no coração... Dedico este relato a MINHA MÃE ETERNA (in memoriam)

Professora Taís P. V. de Andrade

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